quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Cultura inclusiva, eu faço parte!


Para celebrar o Dia da Pessoa com Deficiência gostaria de compartilhar esse ano uma pequena reflexão. No momento atual em que vivemos, olhando para atrás, quantas conquistas, e ainda hoje, mesmo assim, há tanto oque se fazer. Muitas vezes nos sentimos calados, sozinhos, oprimidos, por uma sociedade que é feita de humanos, mas que mais se parecem predadores. Resistir, mas com resiliência, o tempo e a vida me ensinou. Que possamos tratar o tema diversidade de forma mais mais acolhedora, conseguindo nos colocar no lugar do outro. Que possamos chamar as pessoas pelo nome e não por suas diferenças. As leis estão prontas, basta aplica-las.
Que nossa humanidade desperte para essa "nova era", que nunca vem! "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"! Cultura inclusiva, eu faço parte!
Descrição da Foto: Quatro dançarinas de pé, em círculo, uma está com um braço solto, esticado para cima, o outro braço estendido para frente dando a mão para outra dançarina, as outras estão de mãos dadas com os braços elevados. Nos entreolhamos. Estamos com os cabelos presos, com flor, vestido com fundo branco floridos. Dançamos num palco com tablado de madeira, no fundo um grande painel branco escrito em vermelho CULTURA INCLUSIVA. 


E para nos lembrar que a arte imita a vida e a vida imita a arte, vamos cantar a música de Vandré:

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES


Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer